Brasil apoia iniciativa indiana para sediar Aliança Global de Biocombustíveis

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, manifestou apoio à proposta indiana para sediar o secretariado da Aliança Global de Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês) no país asiático. Durante a terceira reunião do Comitê Executivo Temporário (TEC), Silveira destacou que a medida não apenas facilita as operações da GBA, mas também simboliza um avanço para a cooperação internacional, permitindo avanços tecnológicos e aumento da demanda por biocombustíveis, beneficiando países como o Brasil que têm grande potencial produtivo.

“Este é um passo significativo na cooperação internacional para a promoção em escala global dos biocombustíveis como uma alternativa sustentável, o que reflete o compromisso do Brasil com soluções de energia renovável e a sua importância no combate às mudanças climáticas”, defendeu o ministro Alexandre Silveira.

A aliança foi lançada no âmbito da cúpula do G20, na Índia, em setembro de 2023, e reuniu 19 países e 12 organizações internacionais, incluindo a Agência Internacional de Energia, o Fórum Econômico Mundial e o Banco Mundial. O objetivo principal é expandir a produção e o uso de biocombustíveis sustentáveis como uma opção de descarbonização acessível, especialmente em países do Sul Global.

Para que a Índia sedie o Secretariado da GBA, ainda deverá ser firmado um “Acordo de Sede” entre a Aliança e o governo indiano, o que vai proporcionar os meios necessários para que a organização opere de forma eficaz em Nova Délhi, incluindo autonomia financeira entre outras facilidades nas operações internacionais

O ministro Alexandre Silveira reforçou o compromisso do Brasil com a GBA e expressou seu agradecimento ao governo indiano pela iniciativa de acolher o Secretariado da aliança. Destacando a importância desta colaboração para o futuro energético sustentável do país e do mundo, o ministro salientou: “Juntos podemos avançar significativamente na luta contra as mudanças climáticas através da promoção dos biocombustíveis”.

Fonte: Revista RPA News