07 jun 2018 - 13:03
Brasil tem condições de adotar B20 em 2028, diz diretor da Aprobio em primeira reunião como Presidente da Câmara Setorial
O diretor superintendente da Aprobio, Julio Cesar Minelli, que assumiu a presidência da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel coordenou a 33ª Reunião Ordinária na manhã desta quinta-feira, 7. Na abertura da reunião, Minelli destacou a importância da Câmara montar agenda estratégica para o período de 2019 até 2023 e colocou como objetivo ter pelo menos os pontos principais definidos até a próxima reunião prevista para 22/11/2018.
Na sequência, foram apresentados quatro temas da pauta de discussão do colegiado. No primeiro deles, foi criado um grupo de trabalho coordenado pela Embrapa e com participações de mais 6 integrantes da câmara para propor políticas públicas com foco em inovação na cadeia.
Em seguida, em apresentação da Associação Brasileira da Indústria de Óleo Vegetal -Abiove - as propostas para intensificar a política de promoção à industrialização da soja pela redução das distorções tributárias em relação aos competidores internacionais, aumentando o percentual de processamento interno para ampliar a competitividade do farelo de soja. Uma das ações definidas foi o encaminhamento de uma moção em nome da Câmara assinada pelo Presidente ao Sr. Ministro da Agricultura registrando o apoio dessa Câmara às negociações em andamento para abertura do mercado chinês ao farelo de soja brasileiro.
No terceiro ponto de pauta, o Ministério de Minas e Energia apresentou os pontos aprovados pelo CNPE para o RenovaBio, com destaque para redução de IC em 10,1 % até 2028 tendo como uma das premissas o início da mistura B11 em 2020 subindo um ponto percentual até 2024. Minelli destacou neste ponto que o objetivo do setor de biodiesel é antecipar essas metas já iniciando o B11 em 2019 para atingir B20 em 2028.
A reunião foi finalizada com apresentação sobre os aprimoramentos na portaria do selo combustível social. A Secretaria Especial de Agricultura Familiar apontou que estão em estudo a renovação automática do selo para empresas, a inclusão do milho com condições específicas e a renovação a cada 5 anos para cooperativas, entre outras.